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Friday, August 3, 2012

Nunca muito jovem...

12 Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza.

13 Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino.

14 Não negligencie o dom que lhe foi dado por mensagem profética com imposição de mãos dos presbíteros.

15 Seja diligente nessas coisas; dedique-se inteiramente a elas, para que todos vejam o seu progresso.

16 Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina, perseverando nesses deveres, pois, agindo assim, você salvará tanto a si mesmo quanto aos que o ouvem.

1 Timóteo 4:12-16 (Nova Versão Internacional - NVI)


Na cultura do primeiro século, pessoas mais velhas eram respeitadas pela sua sabedoria e experiencia. Essa mesma cultura persiste nos dias atuais em todas as esferas da vida humana.

Nessa passagem o apóstolo Paulo referindo-se a juventude de Timóteo sugere que o apóstolo estava dentro de um grupo de pessoas mais velhas.

Na igreja em Efésio, talvez o grupo de membros mais velhos haviam olhado Timóteo de modo diminutivo porque eles sentiram que ele era muito jovem para uma posição de liderança na igreja.

Paulo encourajou seu jovem discipulo a ser pessoa de bom exemplo em TODOS os aspectos da vida - seu falar, sua conduta e sua atitude.

A melhor abordagem possível para ganhar respeito era o modelo de Cristo em seu caráter e conduta. Paulo definiu um elevado padrão para Timóteo, assim como também para ele. Vida em desordem, não!

Não importa a sua idade ou maturidade espiritual, ser parecido com Cristo exige um senso de responsabilidade pessoal e um genuino desejo de ser um valioso reflexo de Jesus para todos que nos circumdam diariamente. Jesus Cristo é o mais elevado exemplo de como dar prazer ao Pai Celestial.

Paulo não deixa nenhum santuario em nossas vidas para que a escuridão se esconda. Ao convidar o Santo Espírito para imprimir em nós a natureza de Jesus a cada dia, nós seremos distintivamente diferentes, independentemente da nossa idade. Pai, que aqueles que me veem possam ter em mim uma pequena visão Sua.

Que o exemplo dado pelo Apóstolo Paulo e pelo seu discipulo Timóteo possa inspirar a nossa vida e nos lembrar permanentemente que devemos pauta-las por um alto padrão de conduta e responsabilidade, sejamos jovens ou velhos.

Mais ainda, devemos ter em mente que as diferenças de idade não devem limitar as nossas relações, ao contrário, pois o entrelaçamento de diferentes gerações serão fonte de prazer e contentamento para o nosso Pai Celestial.

Estude a cada dia um pedacinho da preciosa Palavra de Deus e prepare-se bem para os restantes dias da sua vida. O jovem de hoje, com a graça do Altíssimo, será o ancião de amanhã. A certeza de que a sua vida poderá ter influenciado na direção de Deus muitas e muitas pessoas será um precioso galardão.



Cordial abraço,


Kleber Siqueira







Kleber Siqueira





Extraído e adaptado livreto devocional “Janelas Abertas”, Verão de 2012

Publicação LifeWay – Biblical Solutions for Life

Sunday, June 17, 2012

Raabe: Uma mulher de Fé e de Obras

Inicialmente é interessante saber quem foi Raabe. Vejamos o que nos ensinam os textos de Josué 2 e 6:17-25, de Mateus 1:5, Hebreus 11:31 e Tiago 2: 25

- Prostituta canaanita na cidade de Jericó
- Soube do Poder do Deus de Israel e n’Ele creu e confiou
- Pela fé e pela cobertura dada aos espias enviados por Josué, salvou a si e a sua familia da destruição
- Integrada ao povo hebreu, tornou-se ascendente direta de Jesus Cristo pela linhagem do Rei David

Que perfil! Que mudança radical foi operada na vida dela pelo Senhor!

Antes de ser resgatada de Jericó era uma “prostituta” (ishshah), mulher (zanah), pessoa que fornicava, meretriz. Até no seu nome carregava uma marca de paganismo, rebeldia e agressividade. Raabe, que significa “insolencia”, “ferocidade”, “malignidade”, “vulgaridade”, “ativismo”. O “Ra” do seu nome vem da idolatria Egípcia, “Ra”o deus sol.

É dificil para nós, como pessoas comuns que somos, imaginar que uma mulher com tais credenciais ao tempo da sua conversão pudesse fazer parte da linhagem de Davi, Salomão e de Jesus Cristo!

Raabe viveu no tempo da conquista de Cannã pelos Israelitas, discordantemente datada de 1400 A.C. ou 1200 A.C. e sua narrativa ocorreu 6 dias antes dos israelitas cruzarem o Rio Jordão e algo em torno de duas semanas e meia após esse evento.

Raabe viveu em Canaã – a terra ao Nordeste do Egito, limitada pelo Mar Mediterrâneo no Oeste, pelo Líbano ao Norte, pelo Rio Eufrates ao Leste e pelo deserto da Arabia ao Sul. Ao norte encontrava-se o Império Hitita e Bashan, ao leste estavam as nações de Ammom e os amonitas, Moabe e Edom.

Viveu também na cidade de Jericó, que era uma cidade-estado murada localizada a Oeste da principal passagem-a-vau do baixo Rio Jordão. Jericó controlava a passagem do rio e a entrada para a terra a Oeste dele.

A Bíblia nos conta que Moisés e os Israelitas vaguaram no deserto por 40 anos sem alcançar a Terra Prometida. Depois que Moisés morreu, Deus falou para Josué que ele poderia se tornar o novo líder para preencher cumprir a promessa de Deus para o seu povo e que ele deveria lidera-los para entrar na Terra Prometida.

Josué, então, reuniu os israelitas em assembléia e disse-lhes para se prepararem para cruzar o Rio Jordão e assumir a terra. Com o objetivo de buscar informações de inteligência militar, antes de iniciar a operação de travessia, invasão e posse da terra, Josué escolheu e enviou dois espiões para verificar as condições de resistência da mais imoral das cidades, Jericó.

Os espiões se alojaram em uma pensão que pertencia a uma prostituta chamada Raabe. Essa escolha foi estratégica pois a pensão também hospedava forasteiros. Esses se incumbiram ao longo dos anos de trazer notícias a respeito do poder do Deus dos israelitas, que havia realizado o prodigio de abrir uma passagem seca, mar a dentro, para a fuga segura do seu povo da escravidão no Egito. Raabe e o povo de Jericó estavam muito amendrontados com a possibilidade de um enfrentamento com os israelitas.

Raabe, por ter temido o poder do Deus de Israel, quis ajudar os espiões e os escondeu do Rei de Jericó e dos seus soldados.

Raabe antes que os espiões regressassem para o acampamento, rogou a eles proteção para si e para toda a sua família em retribuição a sua cobertura e proteção durante o tempo em que estiveram em Jericó. Os espiões verificando a honestidade de propósito de Raabe, concordaram em atende-la e assim juraram faze-lo em retribuição ao juramento de raabe de não denunciá-los de nenhum modo. Recomendaram que ela sinalizasse a sua casa e que mantivesse toda a sua família sem dela sair durante a tomada da cidade. Os que dela, porventura, saissem seriam de imediato mortos pelo Senhor.

Após o retorno dos espiões, Josué e o povo de Israel cruzaram o Rio Jordão também de um modo miraculoso. Deus partiu a água e os conduziu através de terra seca, justamente como tinha feito com Moisés e os israelitas quando cruzaram o Mar Vermelho para escapar do Egito. Então, após ter sido cruzado o Rio Jordão, Deus falou para Josué fazer algo muito incomum:

“6.2 Então, disse o SENHOR a Josué: Olha, entreguei na tua mão Jericó, o seu rei e os seus valentes.
6.3 Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando-a uma vez; assim fareis por seis dias.
6.4 Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifre de carneiro adiante da arca; no sétimo dia, rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas.
6.5 E será que, tocando-se longamente a trombeta de chifre de carneiro, ouvindo vós o sonido dela, todo o povo gritará com grande grita; o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em frente de si.”


O relato bíblico do livro de Josué nos conta que os israelitas fizeram como ordenara o Senhor e a cidade de Jericó foi completamente destruida. Todos e tudo: homens e mulheres, jovens e velhos, gado, ovelhas e mulas.

Todos, com exceção de Raabe e sua família por que ela havia temido ao Senhor e protegido os espiões que eram Seus enviados. Daquele dia em diante Raabe e sua família viveram entre o povo de Deus. De fato, a Bíblia nos conta que ela foi ancestral em linha direta de Nosso Senhor Jesus Cristo pela raiz de José.

Raabe não tinha a menor noção do seu importante e destacado nos planos do Altíssimo. Esse é o ponto fundamental: a majestade do plano de Deus não pode ser divisada pelo ser humano. Contudo, quando tocada pelo conhecimento do poder do Deus de Israel, ela não pestanejou:

- temeu ao Senhor (reconheceu a sua magnitude)
- n’Ele acreditou (teve fé)
- trabalhou em prol do Senhor (boas obras)

É impossível saber o que nos reserva o futuro, seja em nosso período de vida seja nas gerações que nos seguirão. Mas nos conforta e nos alenta com relação ao futuro a promessa que o Profeta Jeremias nos dá conta:

“29.11 Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.”

A Bíblia, através do Apóstolo Tiago, nos recorda, nos alerta e exemplifica em Raabe de um ponto fundamental da vida cristã e da salvação: A necessária combinação de Fé e Obras!

“2.17 Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.
2.18 Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé.
2.19 Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem.
2.20 Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?
2.21 Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque?
2.22 Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou,
2.23 e se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus.
2.24 Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente.
2.25 De igual modo, não foi também justificada por obras a meretriz Raabe, quando acolheu os emissários e os fez partir por outro caminho?
2.26 Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.”


Aleluia!



Cordial abraço,


Kleber Siqueira











Kleber Siqueira

Thursday, June 7, 2012

A SABEDORIA DE LÍDER DE SALOMÃO

O Rei Salomao e o plano do Templo de JerusalemA leitura do livro “A SABEDORIA DE LÍDER DE SALOMÃO”, escrito por Pat Williams, vice-presidente sênior do time de basquete profissional Orlando Magic, com a colaboração de Jim Denney, mostrou-me a importância e a aplicabilidade dos ensinamentos extraídos da vida do Rei Salomão para a formação de lideranças sadias e íntegras, tanto moral como espiritualmente.

Os ensinamentos de Salomão são da mais extremada importância para qualquer liderança, seja ela cristã ou não. Entretanto, tem um significado especial para os cristãos. Afinal, o Rei Salomão é uma figura exponencial em nossa cultura e educação bíblica.

Apesar de tais credenciais e do alto destaque atribuido a esse importante personagem bíblico, é surpreendente e incrível como uma parcela significativa dos cristãos desconhece detalhes da vida e dos ensinamentos de Salomão.

Mesmo aqueles crentes especialmente interessados em melhorar as suas capacidades de liderança e que se dedicam a ler dezenas de livros sobre liderança, escritos por presidentes, generais, treinadores, Executivos Chefes de Empresas (CEO), e gurus do gerenciamento, muitas vezes falham em encontrar tempo para ler os livros de Provérbios e do Eclesiastes, ambos escritos por ninguém menos que o próprio Rei Salomão!

Na pesquisa efetuada por Jim Denney em ambos os livros sagrados, o tema liderança encontra-se destacado e mencionado em vinte e oito diferentes passagens dos referidos livros. Cada uma delas contém um aspecto distinto e importante para a formação de um líder capaz e íntegro.

Quando, em 1944, a saúde do muito querido e popular Presidente Franklin Delano Roosevelt (carinhosamente chamado pelo povo americano simplesmente FDR) começou a falhar, um senador pelo Missouri, pouco conhecido, foi escolhido para ser o seu vice-presidente na chapa eleitoral: Harry S. Truman. Aquela chapa ganhou as eleições e, três meses depois da posse, em 12 de Abril de 1945, o Presidente FDR faleceu e assumiu o seu vice, Truman.

No seu primeiro discurso à nação americana, poucos dias depois, perante uma sessão conjunta do Congresso, Truman aludiu a memória de outro líder, o Rei Salomão, assim se expressando:

Nesse momento,” disse Truman, “Tenho em meu coração uma oração. Como assumi meus deveres, humildemente oro ao Todo Poderoso Deus, com as palavras do Rei Salomão:

'Dê em conseqüência a este Seu servo um coração com a sabedoria para julgar o Seu povo, que eu possa discernir entre o bem e o mal: por que, quem é habilitado a julgar este Seu grande povo? Eu peço apenas para ser um bom e fiel servo do meu Senhor e do meu povo.


Era uma situação comparável com a enfrentada por Salomão quando este necessitou assumir as funções reais em um tempo de crise e sentiu-se não suficientemente preparado e bem equipado para substituir seu pai, o muito querido Rei Davi, e o recém empossado Presidente Truman sentiu-se igualmente despreparado para substituir o muito querido presidente FDR.

Em tais circunstâncias e em tão difícieis tempos, líderes sábios tem consciencia que precisam uma medida extra de sabedoria para enfrentar os desafios à frente.

Atualmente, poucos assuntos são mais importantes para as nossas vidas cotidianas que o assunto "liderança". E não há exemplo maior de liderança que o Rei Salomão!

Ele é um modelo para todo líder, em todas as idades, em todas as arenas de liderança. Salomão não era um monarca passivo, sentado em um trono, esperando ser servido por seus assuntos de governo. Salomão era um líder dinâmico e pro ativo que conduziu sua nação com uma visão corajosa. Ele transformou dramaticamente o mundo em que viveu.

Salomão foi um executivo chefe, um mestre em finanças... Em outras palavras, o CEO da corporação Israel (ou Israel S/A). Seu brilhantismo como corretor de comércio internacional criou prosperidade como nunca relatada e trouxe vinte e cinco toneladas de ouro para o tesouro de Israel a cada ano. Ele transformou a pequena nação tribal de Israel em um grande império ultramarino.

Ele era também uma mente militar criativa, comandante em chefe da Fortaleza de Israel, o líder que tornou seguras as fronteiras da nação e trouxe quatro décadas de paz e fartura para a terra. Expandiu as forças militares de Israel e estabeleceu cidades fortificadas em rotas chave de transporte para a nação. Ele nunca teve que combater em uma guerra, pois sempre obteve “a paz através da força”.

Salomão era também um líder filosófico, autor de livros e poeta um pensador profundo cujos escritos continuam a nos inspirar e instruir três mil anos depois.

Ele era um mestre arquiteto e planejador urbano que construiu cidades inteiras, circundando Jerusalém com muralhas fortificadas, projetou grandes palácios e supervisionou a construção que corou o seu reinado, o grande templo de Jerusalém.



A Era de Salomão foi verdadeiramente uma era de ouro – a Camelot de Israel. Foram quatro gloriosas décadas durante as quais o esplendor de Israel igualou-se ao do Egito, Babilônia, Pérsia, Arábia e outros grandes reinos do mundo. Israel nunca foi tão grande antes quanto no reino de Salomão – ou depois.

A seguir de sua morte, o reino se dividiu em dois. O esplendor de Israel de Salomão estava perdido para sempre.

Os feitos de Salomão estão registrados em 1º. Reis 1 a 11, 1º. Crônicas 28 e 29, e 2º. Crônicas 1 a 9.

Salomão é lembrado pelos Cristãos e pelos Judeus como o mais sábio e mais bem sucedido líder nas Sagradas Escrituras.

No Alcorão Islâmico, é chamado de Suleimon e é reverenciado como um profeta. Povos de outras confissões de fé (ou sem fé nenhuma) estudam a sua vida e os seus escritos de modo a adquirir os segredos da sua sabedoria.

Nascido filho do Rei Davi com Betsebá, Salomão sucedeu seu pai como rei em 967 AC, aproximadamente, enquanto o Rei Davi ainda vivia. Não foi uma sucessão pacífica. Um dos meios irmãos de Salomão, Adonias, tentou frustrar os planos de Salomão e usurpar o trono.

Enquanto o Rei Davi ainda estava no seu leito de morte, ele recebeu notícias que Adonias tinha se auto declarado rei, violando a linha de sucessão que Davi tinha estabelecido. Então Davi enviou Salomão para a nascente de Gião, onde Zadoque, o sumo sacerdote o ungiu rei de Israel (1º. Reis 1).

Salomão iniciou seu reino removendo conselheiros desleais que poderiam minar a sua liderança. Então indicou novos conselheiros – pessoas que ele podia confiar – para posições chave no governo, nas instituições militares e religiosas. Salomão solidificou a sua posição de liderança e demonstrou a sua habilidade em enfrentar problemas de modo direto e frontal.

Na seqüência desta abertura e proposição de tema para estudo, outros artigos serão postados com o objetivo de resumir alguns pontos essenciais da sabedoria do Rei Salomão para liderar com integridade, que poderão ser aplicados à sua vida pessoal, de líder familiar, comunitário, profissional e cristão.

Uma sugestão de tarefa preliminar que proponho ao leitor que se interessar em conhecer a vida de Salomão mais a fundo é efetuar a leitura das passagens de 1º. Reis 1 a 11, 1º. Crônicas 28 e 29, e 2º. Crônicas 1 a 9.

Qualquer versão das Sagradas Escrituras poderá ser utilizada. Recomendo que, havendo tempo, se utilize mais de uma versão. Será de grande valor para comparação das traduções e maior compreensão dos textos.

Ao efetuar a leitura procure identificar e listar as qualidades de liderança exercitadas pelo Rei Salomão.

Segundo Pat Williams, existem sete diferentes principios para definição da essencia da liderança:

1. Visão
2. Habilidades de comunicação
3. Habilidades para tratar com pessoas
4. Bom carater
5. Competência
6. Coragem e bravura
7. Predisposição para servir ao próximo

Salomão não sómente pessoalmente exemplificou as referidas qualidades ao longo da sua vida, como também escreveu sobre elas nos livros de Provérbios e Eclesiastes.

O segredo do sucesso de Salomão: pedir a Deus sabedoria.

A sabedoria de Salomão produziu o sucesso de Salomão.

Em breve, continuarei a comentar esse tema.

Cordial abraço,


Kleber Siqueira











Kleber Siqueira

Wednesday, June 6, 2012

Denominador Comum

Anos atrás um amigo se queixou de colaboradores que ele havia demitido depois de ocuparem posições-chave na sua empresa. “Eram todos estúpidos”, ele disse. “Nenhum deles correspondeu ao que eu queria”.

Depois de ouvi-lo detalhar o que ele considerava as limitações de cada um, e sabendo que meu amigo sempre fora perfeccionista, compreendi o verdadeiro problema. Ficou claro que o problema não eram os colaboradores, mas quem os empregara.

Ao concluir a avaliação negativa dos funcionários, tentei ser o menos crítico possível: “Vejo um denominador comum em tudo isso”. Imediatamente ele compreendeu que era a ele que eu estava me referindo. Adotando minha perspectiva, ele usou aquela informação para revisar o caso. Recentemente ele disse o quanto era grato por minha suave repreensão.

Obviamente poderia ter-me mantido calado e simplesmente ouvido as queixas de meu amigo sem oferecer qualquer observação. Mas senti ser importante que ele visse o problema sob um ponto de vista diferente. Embora nem sempre seja fácil fazer crítica construtiva sem ofender, às vezes um amigo precisa de repreensão cuidadosa. Provérbios 28.23, na Bíblia, ensina: “Quem repreende o próximo obterá por fim mais favor do que aquele que só sabe bajular”.

Existe outro lado em situações assim: a disposição de aceitar correção bem-intencionada e levá-la em conta em futuras ações. Meu amigo poderia ter desconsiderado minha observação que ele era o “denominador comum” no fracasso dos colaboradores demitidos. Mas humildemente ele pensou sobre o que eu dissera e adotou passos corretivos. Vejamos alguns pensamentos extraídos do livro de Provérbios sobre repreensão e correção:

Aceitar correção leva ao sucesso. Correção sincera é uma forma de disciplina, porque quem oferece palavras corretivas está procurando ajudar a proporcionar uma solução razoável para o problema, que possa beneficiar todos os envolvidos. Provérbios 10.17 afirma: “Quem acolhe a disciplina mostra o caminho da vida, mas quem ignora a repreensão desencaminha outros”. Provérbios 13.18 acrescenta: “Quem despreza a disciplina cai na pobreza e na vergonha, mas quem acolhe a repreensão recebe tratamento honroso”.

É tolice ignorar repreensão amável. Nas situações de trabalho frequentemente estamos próximos demais do problema para enxergar a solução correta. O discernimento de um amigo ou colega confiável pode proporcionar informações que de outro modo ignoraríamos ou deixaríamos de ver. “Todo o que ama a disciplina ama o conhecimento, mas aquele que odeia a repreensão é tolo” (Provérbios 12.1).

Repreensão oportuna evita consequências devastadoras. Se você dirigisse por uma estrada desconhecida e estivesse prestes a cair numa vala, gostaria que alguém, conhecedor da área, o alertasse e evitasse o perigo? O mesmo é verdadeiro quando você está prestes a tomar decisões desastrosas. “O ensino dos sábios é fonte de vida, e afasta o homem das armadilhas da morte” (Provérbios 13.14).